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quinta-feira, 14 de março de 2013

Autismo... Vamos desmistificar?

Olá, amigos e amigas! Faz um tempinho que não atualizo o blog. Estive doentinha. E o ânimo para me colocar à frente do computador, pesquisar algumas coisas e criar um texto informativo foi bloqueado. Mas, estou de volta! E hoje gostaria de falar um pouquinho com todos vocês sobre um transtorno que acomete muitas crianças: autismo. Eu sei que a palavra assusta um pouquinho. E é por isso mesmo que precisamos conversar sobre o assunto.

Símbolo da conscientização mundial em relação ao Autismo.
O que é o Autismo, afinal?

'O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas). Esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado transtorno global do desenvolvimento(TGD). Mais recentemente cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para englobar o Autismo, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.'



Segundo esta explicação tirada do site 'Wikipedia', o portador de autismo apresenta dificuldades sociais e de comunicação que podem ser percebidas logo no momento que seria de aquisição destas habilidades, ou mais tarde, podendo ser percebidas em forma de regressão (no caso da Síndrome de Asperger). Trocando em miúdos, A criança que apresenta atraso na aquisição de fala, tem dificuldade para entender o que lhe é falado, e apresenta algumas inabilidades sociais desde a primeira infância merece um olhar mais cuidadoso de seus pais e profissionais da área da saúde. Tais 'sintomas' não acontecem apenas no autismo. O atraso global de desenvolvimento também acarreta estas áreas, muitas vezes. O que acontece é que o atraso na comunicação é o gatilho para os outros problemas. Por exemplo, uma criança surda, por não conseguir se comunicar efetivamente, e se fazer entender, fica nervosa e passa a ter comportamentos ansiosos, e por vezes inadequados. Neste quadro, por olhares leigos, isto poderia ser confundido com autismo. Por isso, a recomendação para os pais é sempre estarem atentos aos comportamentos sociais e de comunicação de seus filhos, pois estes são bons indicativos do desenvolvimento global da criança, e em caso de haver algum problema, sempre procurar profissionais capacitados a avaliar a situação. Nunca pré-julguem ou se desesperem achando que seus filhos têm algo que não possa ser trabalhado ou resolvido. Manter a calma é fundamental.

Normalmente o primeiro problema observado pelos pais é a falta de comunicação, e por isso mesmo o primeiro profissional a avaliar as crianças é o fonoaudiólogo. Se chegaram aí, fiquem tranquilos. Este é um profissional bastante gabaritado a lhe orientar corretamente, depois de uma extensa avaliação, de como proceder com seu filho.

Alguns sinais que podem ajudar na observação de comportamentos.
O que fazer quando meu filho é diagnosticado como autista?

Minha orientação do parágrafo anterior é a primeira que deve ser seguida: manter a calma. Vamos assumir que o profissional procurado foi um fonoaudiólogo. Com certeza, ao suspeitar de autismo, ele lhe encaminhou para um psicólogo, que fez a avaliação geral do desenvolvimento, através de testes como o 'Cars' ou o 'M-Chatt'. E, juntando os dois laudos, um diagnóstico é fechado. O que é preciso entender é que o diagnóstico de autismo não determina um prognóstico. Este distúrbio constitui-se de um espectro. E as funções cognitivas de seus portadores variam. O que quero dizer com isso é que neste primeiro momento deve-se manter a esperança de que seu filho irá se desenvolver, e conseguir alcançar algumas metas na vida, com a ajuda dos profissionais certos.

Normalmente a primeira preocupação de todos é com a comunicação. Por que se a criança consegue se comunicar de maneira eficaz, o comportamento social começa a melhorar. Como disse antes, muito da irritação inicial (com qualquer tipo de acometimento de comunicação) decorre da incapacidade de se fazer entender. Então, o fonoaudiólogo continuará sendo um grande aliado de seu filho.

Algumas crianças autistas desenvolvem bem a fala, e a capacidade de entender o que lhe é dito. E conseguem sucesso em muitas tarefas do dia a dia. Há adultos autistas que estudam, se formam, trabalham e são membros produtivos da sociedade. Tudo isso graças à atenção dos pais e profissionais competentes. Mas há também aquela criança com um maior comprometimento das interações e da comunicação. Neste caso, o trabalho do fonoaudiólogo é encontrar formas alternativas de interação. E aí é tentado de tudo, desde formas gráficas até sinais. O que se tenta garantir é que a criança desenvolva alguma forma de comunicação que fique confortável para ela e para seus familiares, de modo que a ansiedade causada pela falta de 'diálogo' se extingua. 

É importante sempre frisar que não há prognóstico fechado para as crianças autistas. A esperança é uma arma poderosa. Os profissionais podem apenas 'estimar' alguns resultados. Mas não há realmente como saber como cada cabecinha irá reagir a uma boa estimulação. Por isso, se você é pai de uma criança autista, tenha esperança, e batalhe para conseguir o melhor para o seu filho, pois realmente muita coisa bacana pode acontecer.







JulyN

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